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Como Aprender a Fazer Drift: O Guia Definitivo para Iniciantes

Matthew Golbergson by Matthew Golbergson
25/04/2025
in Guias e Tutoriais
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Como Aprender a Fazer Drift: O Guia Definitivo para Iniciantes
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O ronco do motor, a nuvem de fumaça de pneus, o carro deslizando de lado em uma dança controlada…

O drift é, sem dúvida, uma das manobras mais espetaculares e visualmente impressionantes do mundo automotivo.

Não é à toa que tantos entusiastas sonham em dominar essa arte. Se você é um deles e está se perguntando como aprender a fazer drift, você veio ao lugar certo.

Visto de fora, o drift parece fluido, quase sem esforço. Mas por trás do volante, há uma complexa combinação de técnica, sensibilidade e, acima de tudo, prática.

Muitos vídeos na internet mostram pilotos experientes em carros preparados, o que pode parecer intimidante. A boa notícia?

É possível aprender os fundamentos do drift, mesmo com um carro de rua (com as características certas) e começando do zero.

Este guia completo vai compilar informações de especialistas, experiências reais e tutoriais passo a passo para te dar um caminho claro sobre como aprender a fazer drift de forma segura e eficaz.

Prepare-se para embarcar nesta jornada emocionante!

Por Onde Começar? A Base Essencial para Aprender a Fazer Drift

Antes mesmo de pensar em colocar o carro de lado, existem alguns pré-requisitos fundamentais – tanto mentais quanto materiais – que você precisa considerar.

1. A Mentalidade Certa: Paciência e Aprendizado Constante

Aprender a fazer drift não é como aprender a andar de bicicleta da noite para o dia. É um processo que exige:

  • Paciência: Você vai errar. Vai rodar, vai sair de frente (understeer), vai se frustrar. É normal. Como vimos na experiência de aprender em 24 horas, até mesmo tarefas básicas como transições podem ser extremamente difíceis no início.
  • Humildade: Não tente fazer manobras complexas logo de cara. Comece pelo básico.
  • Consciência e Análise: A cada erro, tente entender o que deu errado. Foi muito acelerador? Pouco contra-esterço? Entrou rápido demais? Ser consciente dos seus erros é crucial para corrigi-los na próxima tentativa.
  • Persistência: Não desista após as primeiras dificuldades. Lembre-se da história do piloto que destruiu dois carros antes de finalmente conseguir aprender no AE86. A persistência é chave.

2. Segurança em Primeiro Lugar! O Mandamento Inegociável

Este é o ponto mais importante de todo o guia:

  • NUNCA, JAMAIS, EM HIPÓTESE ALGUMA, TENTE FAZER DRIFT EM VIAS PÚBLICAS.
  • Isso coloca sua vida, a vida de outros e o patrimônio alheio em risco extremo. Além de ser ilegal, é irresponsável.
  • Encontre um Local Seguro e Controlado: O ideal é procurar por:
    • Pistas de Corrida ou Autódromos: Muitos oferecem “track days” ou aluguel de pista/pátio.
    • Skidpads (Áreas de Asfalto Molhado): Excelentes para aprender o controle em baixa velocidade com menos aderência.
    • Grandes Estacionamentos Vazios ou Pátios Industriais Abandonados: Certifique-se de que não há tráfego, pedestres, postes, muros ou qualquer obstáculo por perto. Obtenha permissão se necessário.
    • Aeródromos Desativados: Como mencionado em uma das histórias, podem ser ótimos locais.
  • Use Cones: Delimite áreas e crie exercícios simples (como donuts ou figura oito ao redor de cones) para ter referências visuais.
  • Use Equipamento de Segurança: No mínimo, use sempre um capacete, como demonstrado no vídeo da Evo India. Cintos de segurança são obrigatórios. Se progredir, considere bancos concha e cintos de 4 ou 5 pontos.
  • Condições da Pista: Pista molhada facilita a perda de tração e exige menos do carro, sendo boa para iniciar, mas também aumenta o risco se você perder o controle. Comece devagar.

3. O Carro Ideal para Iniciantes: O Que Procurar?

Nem todo carro serve para drift. Para aprender, o ideal é ter um veículo com as seguintes características:

  • Tração Traseira (RWD – Rear-Wheel Drive): Este é o requisito fundamental e inegociável. No drift, você precisa que as rodas traseiras percam tração e deslizem enquanto as dianteiras controlam a direção. Carros RWD enviam a potência do motor para as rodas de trás, permitindo que você use o acelerador para controlar o ângulo da derrapagem.
    • Por que não FWD (Tração Dianteira)? Nesses carros, as rodas dianteiras tracionam e esterçam. Tentar fazer drift geralmente resulta em “understeer” (o carro sai de frente) e é extremamente difícil e contraintuitivo.
    • Por que não AWD (Tração Integral)? Alguns carros AWD (especialmente os com distribuição de torque mais para a traseira) podem fazer drift, mas são mais complexos e exigem técnicas diferentes. Para aprender, RWD é o caminho.
  • Câmbio Manual: Altamente recomendado para iniciantes. O controle da embreagem é essencial para várias técnicas de iniciação (como o “clutch kick”) e para manter o motor na faixa ideal de rotação.
    • E o Câmbio Automático? É possível fazer drift com alguns automáticos (especialmente usando o freio de mão para iniciar), mas você perde muito controle fino sobre a rotação e a aplicação de potência, tornando o aprendizado bem mais difícil.
  • Potência Moderada: Contrário ao que parece, muita potência atrapalha no início. Um carro com potência excessiva reagirá de forma muito brusca ao acelerador, tornando difícil controlar o deslizamento e aumentando a chance de rodar. Carros como o Toyota GT86/Subaru BRZ (cerca de 200cv, como nos exemplos dos artigos) ou o clássico Toyota AE86 (mencionado como excelente para aprender por não ser potente demais) são ótimos pontos de partida. O Mercedes C-Class W203 usado no vídeo também se encaixa nessa categoria.
  • Diferencial com Blocante (LSD – Limited Slip Differential) – Opcional, mas Ajuda Muito: Um diferencial aberto (padrão na maioria dos carros de rua) permite que as rodas girem em velocidades diferentes. Quando uma roda traseira perde tração (começa a patinar), a outra pode não receber potência suficiente. Um LSD “bloqueia” parcialmente o diferencial, forçando ambas as rodas traseiras a girarem juntas, mesmo que uma perca aderência. Isso torna o drift muito mais previsível e controlável. Existem vários tipos (viscoso, Torsen, de discos – 1.5 way, 2-way). Para drift, um 2-way (como os Kaaz ou TRD mencionados nos artigos) é ideal, mas qualquer tipo de LSD é melhor que um diferencial aberto.
  • Capacidade de Desativar Assistências Eletrônicas: É crucial poder desligar completamente o Controle de Tração (TC/TCS/ASR) e o Controle de Estabilidade (ESC/ESP/VSC). Esses sistemas são projetados justamente para impedir que as rodas patinem e o carro deslize, ou seja, eles evitam o drift. Verifique no manual do seu carro como desativá-los (alguns carros exigem segurar o botão por alguns segundos ou combinações específicas).
    • Aviso: Dirigir sem essas assistências, mesmo em linha reta, deixa o carro mais “arisco”, especialmente em piso molhado. Tenha cuidado redobrado.
  • Freio de Mão Funcional (Mecânico): Essencial para a técnica de iniciação por freio de mão. Certifique-se de que ele esteja funcionando bem e seja do tipo alavanca mecânica (freios de mão eletrônicos geralmente não servem para essa finalidade).
  • Pneus (Opcional): Pneus traseiros mais gastos ou de composto mais duro (e mais baratos) podem facilitar a perda de tração inicial, como sugerido em um dos guias. Mantenha bons pneus na frente para ter controle direcional.

Exemplos de Carros Comuns Usados para Aprender: Toyota GT86/Subaru BRZ, Nissan 350Z/370Z, BMW Série 3 (E36, E46 são populares e acessíveis), Mazda MX-5 Miata, Toyota AE86, Nissan 240SX (S13, S14 – se encontrar um!), alguns Mercedes C-Class RWD mais antigos.

Os Fundamentos da Física do Drift: Entendendo o Deslize

Antes de aplicar as técnicas, é útil entender por que o carro desliza e como controlá-lo.

  • Transferência de Peso: Este é um conceito chave (explicado no artigo da Driver61). Quando você freia, o peso do carro se desloca para a frente, comprimindo a suspensão dianteira e aliviando a traseira. Com menos peso sobre as rodas traseiras, elas têm menos aderência e ficam mais propensas a deslizar. Da mesma forma, ao acelerar, o peso vai para trás, aumentando a tração traseira. Virar o volante também transfere peso lateralmente. Dominar a manipulação da transferência de peso é fundamental para iniciar e controlar o drift.
  • Perda de Tração Traseira (Oversteer): O drift é, essencialmente, um estado de sobre-esterço (oversteer) controlado. Oversteer ocorre quando as rodas traseiras perdem aderência antes das dianteiras, fazendo a traseira do carro deslizar para fora da curva. O objetivo é induzir essa perda de tração de forma intencional e depois controlá-la.
  • Contra-Esterço (Counter-Steer): Assim que a traseira começa a deslizar, você precisa virar o volante na direção oposta à curva (ou seja, na direção do deslizamento). Isso é o contra-esterço. É a principal ferramenta para controlar o ângulo do drift e impedir que o carro rode completamente. A rapidez e a precisão do contra-esterço são cruciais.

Técnicas Essenciais para Iniciar o Drift (Como Fazer o Carro Deslizar)

Existem várias maneiras de fazer as rodas traseiras perderem tração e iniciarem o drift. Aqui estão as mais comuns para iniciantes:

1. Chute na Embreagem (Clutch Kick)

Esta técnica é muito usada, especialmente em carros com menos potência ou para manter as rotações altas. Foi a técnica demonstrada no vídeo da Evo India.

  • Como Funciona: Um rápido “chute” (pressionar e soltar rapidamente) na embreagem enquanto você está acelerando em uma curva envia um choque de torque para as rodas traseiras, quebrando a tração.
  • Passos:
    1. Aproxime-se da curva em uma velocidade moderada (ex: 2ª ou 3ª marcha, RPMs na faixa média-alta).
    2. Comece a virar o volante na direção da curva, mantendo o acelerador pressionado (talvez 70-80%).
    3. No meio da curva (ou onde você quer iniciar o drift), pressione a embreagem até o fundo e solte-a imediatamente e de forma rápida, como um chute. Mantenha o pé no acelerador durante todo o processo.
    4. O motor vai subir de giro rapidamente enquanto a embreagem está pressionada, e ao soltá-la, a “pancada” de potência deve fazer a traseira deslizar.
    5. Esteja pronto para aplicar o contra-esterço imediatamente assim que sentir a traseira escapar.
  • Vantagens: Ótimo para manter rotações altas, bom em carros com menos torque.
  • Desvantagens: Pode ser um pouco abrupto, desgasta mais a embreagem e transmissão a longo prazo.

2. Drift de Potência (Power Over / Power Slide)

Esta é talvez a forma mais “pura” de drift, usando apenas a potência do motor.

  • Como Funciona: Simplesmente aplicar acelerador suficiente em uma curva para sobrecarregar a aderência das rodas traseiras.
  • Passos:
    1. Aproxime-se da curva.
    2. Vire o volante na direção da curva.
    3. Aplique o acelerador de forma firme e progressiva (ou às vezes abrupta, dependendo do carro e da velocidade).
    4. Se o carro tiver potência suficiente e/ou a superfície tiver pouca aderência, as rodas traseiras começarão a patinar e a traseira deslizará.
    5. Aplique o contra-esterço para controlar o slide.
  • Vantagens: Mais suave (quando bem feito), parece mais natural.
  • Desvantagens: Requer mais potência do carro ou superfícies com baixa aderência (molhado, terra). Pode ser mais difícil de iniciar em carros de rua comuns em asfalto seco.

3. Uso do Freio de Mão (Handbrake Initiation / E-Brake Drift)

Uma técnica muito popular para iniciar drifts, especialmente em curvas mais fechadas ou em velocidades mais baixas.

  • Como Funciona: Puxar brevemente o freio de mão trava as rodas traseiras, quebrando a tração instantaneamente.
  • Passos:
    1. Aproxime-se da curva.
    2. (Opcional, mas ajuda) Pressione a embreagem (em carro manual) para desacoplar a transmissão.
    3. Vire o volante na direção da curva.
    4. Puxe a alavanca do freio de mão com força e solte-a imediatamente. É um puxão rápido, não para segurar.
    5. A traseira deve deslizar imediatamente.
    6. Solte a embreagem (se a pressionou) e aplique acelerador e contra-esterço para controlar o drift.
  • Vantagens: Funciona bem em baixa velocidade, ótimo para curvas fechadas, não depende tanto da potência do carro.
  • Desvantagens: Só funciona com freio de mão mecânico que atue nas rodas traseiras. Pode ser muito abrupto se não for feito corretamente. Nota: A descrição no guia “WikiHow” sobre usar embreagem com freio de mão em automáticos é geralmente incorreta para carros automáticos padrão.

4. Transferência de Peso + Golpe de Volante (Weight Transfer Initiation / Feint / Scandinavian Flick)

Esta técnica usa a física a seu favor para desequilibrar o carro.

  • Como Funciona: Combina a transferência de peso (geralmente por frenagem ou alívio do acelerador) com um movimento rápido do volante para induzir o deslizamento.
  • Passos (Exemplo com Frenagem – como no artigo Driver61):
    1. Aproxime-se da curva com alguma velocidade.
    2. Freie antes da curva para transferir peso para a frente, aliviando a traseira.
    3. Enquanto a traseira está “leve”, vire o volante com decisão na direção da curva.
    4. A combinação do alívio traseiro com o esterçamento deve fazer a traseira escapar.
    5. Controle com acelerador e contra-esterço.
  • Passos (Exemplo com Feint/Scandinavian Flick):
    1. Aproxime-se da curva.
    2. Faça um breve e rápido movimento com o volante na direção oposta à curva (o “feint”).
    3. Imediatamente, vire o volante com decisão para dentro da curva.
    4. Esse movimento rápido de “chicote” transfere o peso lateralmente e pode desestabilizar a traseira.
    5. Controle com acelerador e contra-esterço.
  • Vantagens: Pode ser muito eficaz, ensina a sentir a dinâmica do carro.
  • Desvantagens: Requer mais sensibilidade e timing para acertar.

Qual técnica usar? Depende do carro, da curva, da velocidade e da sua preferência. O ideal é aprender e praticar todas elas. Para iniciantes, o “clutch kick” ou o freio de mão podem ser mais fáceis de provocar a perda de tração inicial em carros de rua.

Mantendo e Controlando o Drift: A Arte do Equilíbrio

Iniciar o drift é apenas o começo. Mantê-lo de forma controlada é onde a verdadeira habilidade entra em jogo.

  • O Balanço Delicado (Acelerador e Volante): Manter o drift é um ato contínuo de equilíbrio entre o acelerador e o ângulo do contra-esterço.
    • Acelerador: É o seu controle de ângulo principal. Mais acelerador geralmente aumenta o ângulo do drift (faz a traseira deslizar mais). Menos acelerador diminui o ângulo ou faz o carro endireitar. Você precisará modular constantemente o acelerador para manter o ângulo desejado. Um erro comum de iniciante é usar pouco acelerador. Muitas vezes, é preciso manter o pé mais fundo do que você imagina.
    • Volante (Contra-Esterço): Ajusta a direção e corrige o ângulo. Se o carro estiver deslizando demais (aumentando muito o ângulo), você pode precisar de mais contra-esterço (ou aliviar o acelerador). Se estiver endireitando, pode precisar diminuir o contra-esterço (ou dar mais acelerador).
  • Manter Rotações Altas (RPM): É crucial manter o motor em uma faixa de rotação onde ele tenha potência e resposta. Se as rotações caírem muito, o motor pode não ter força suficiente para manter as rodas traseiras patinando, e o drift acabará. Use o câmbio (e o clutch kick, se necessário) para manter os RPMs elevados.
  • Visão é Tudo: Olhe para onde você quer ir, não para onde o carro está apontando no momento. Se você olhar para a frente do carro ou para o obstáculo que teme acertar, instintivamente você guiará o carro naquela direção. Olhe adiante na curva, mire o ponto de saída (o “exit cone” mencionado no vídeo). Seus inputs seguirão sua visão.
  • Pequenos Ajustes Constantes: Drift raramente é um ângulo estático. Você estará constantemente fazendo micro-ajustes no volante e no acelerador para manter o carro na linha e no ângulo desejados. Sinta o que o carro está fazendo e responda.

Transições: A Dança Complexa do Drift

A transição (mudar de um drift para um lado para um drift para o outro lado, como em uma sequência de curvas ou um “figure eight”) é frequentemente considerada a parte mais difícil de dominar.

  • O Desafio: Acontece muito rápido, exige timing preciso e a janela para acertar é pequena. Errar na transição geralmente resulta em rodar (spin) ou sair de frente (understeer).
  • Técnica Básica (como descrita nos artigos):
    1. Perto do ponto onde você quer mudar de direção, aumente ligeiramente o ângulo do drift atual (sobre-rotação momentânea).
    2. Imediatamente antes de mudar de direção, alivie o acelerador (lift off).
    3. Isso faz a traseira ganhar aderência momentaneamente e “arremessa” o carro na direção oposta.
    4. Enquanto o carro muda de direção, permita que o volante gire rapidamente na direção oposta (muitos pilotos soltam brevemente o volante para ele girar sozinho, pegando-o no ponto certo). É preciso “pegar” o volante no ângulo de contra-esterço correto para o novo drift.
    5. Assim que o carro apontar na nova direção, volte ao acelerador de forma rápida e decidida para iniciar e manter o drift no novo sentido.
  • Prática Essencial: Transições exigem muita, muita prática. O exercício de “figura oito” é fundamental para aprender isso. Observe o que deu errado (rodou? saiu de frente?) e ajuste na próxima tentativa.

Saindo do Drift com Suavidade: A Aterrissagem Controlada

Tão importante quanto iniciar e manter é saber como terminar o drift de forma controlada.

  • Timing é Chave: Você precisa endireitar o volante (reduzir o contra-esterço) no momento exato em que a traseira está realinhando com a frente.
  • Controle do Acelerador:
    • Carros com Menos Potência (Ex: GT86): Muitas vezes, basta aliviar o ângulo do volante gradualmente enquanto mantém um pouco de acelerador. O carro naturalmente perderá o ângulo de drift por falta de potência para mantê-lo em linha reta.
    • Carros com Mais Potência: É crucial aliviar o acelerador suavemente antes de endireitar o volante. Se você endireitar o volante com muito acelerador, a traseira pode ganhar tração abruptamente e “chicotear” para o outro lado (fishtailing).
  • Suavidade: Evite movimentos bruscos no volante ou no acelerador ao sair do drift. O objetivo é fazer o carro voltar a andar em linha reta de forma suave e estável.

A Prática Leva à (Quase) Perfeição: O Caminho para a Fluência

Ninguém nasce sabendo fazer drift. A única maneira de aprender e melhorar é praticando.

  • “Seat Time” é Rei: Quanto mais tempo você passar no carro praticando em um ambiente seguro, melhor você ficará. Repetição constrói memória muscular e, mais importante, a “sensibilidade” para entender o que o carro está fazendo.
  • Comece Simples: Não tente imitar vídeos profissionais logo de cara.
    • Donuts: Pratique fazer círculos controlados ao redor de um cone, mantendo um drift estável. Varie o raio (mais aberto, mais fechado) e pratique em ambas as direções.
    • Figura Oito: O próximo passo natural. Conecte dois donuts, focando na transição suave entre eles.
  • Aprenda com Cada Erro: Rodou? Provavelmente muito acelerador ou pouco/lento contra-esterço. Saiu de frente? Talvez pouca velocidade na entrada, pouco agressivo na iniciação ou muito contra-esterço durante o drift. Analise e ajuste.
  • Considere uma Escola de Drift: Se possível, fazer aulas com instrutores experientes em um ambiente controlado (como a “Off Duty Driver” do vídeo) acelera muito o aprendizado. Eles fornecem:
    • Instrução correta e feedback imediato.
    • Um carro preparado (que geralmente é mais fácil de controlar do que um carro de rua comum).
    • Um local seguro e apropriado.
  • Envolva-se na Comunidade: Participe de track days, conheça outros entusiastas e pilotos. Observar e conversar com pessoas mais experientes pode ensinar muito (como na história do piloto que frequentava a oficina patrocinadora).

Conclusão: Sua Jornada no Mundo do Drift Começa Agora

Aprender a fazer drift é uma jornada desafiadora, mas incrivelmente recompensadora. Requer a combinação certa de conhecimento técnico, sensibilidade do carro, mentalidade paciente e, acima de tudo, muita prática em um ambiente seguro.

Recapitulando os passos essenciais de como aprender a fazer drift:

  1. Priorize a Segurança: Sempre pratique em local fechado e seguro, nunca em vias públicas. Use capacete.
  2. Escolha o Carro Certo: Tração traseira (RWD) e câmbio manual são ideais. Potência moderada ajuda no início. Desative as assistências eletrônicas.
  3. Entenda os Fundamentos: Domine a transferência de peso e o conceito de contra-esterço.
  4. Pratique as Técnicas de Iniciação: Comece com clutch kick, power over ou freio de mão.
  5. Domine a Manutenção do Drift: Equilibre acelerador e volante, mantenha os RPMs altos e olhe para onde quer ir.
  6. Trabalhe nas Transições: Pratique a figura oito incansavelmente.
  7. Aprenda a Sair do Drift: Controle a saída com suavidade.
  8. Pratique, Pratique, Pratique: Comece simples (donuts, figura oito) e progrida gradualmente. “Seat time” é crucial.
  9. Seja Paciente e Aprenda com os Erros: Analise suas tentativas e ajuste.
  10. Considere Aulas e Envolva-se: Escolas de drift e a comunidade podem acelerar seu progresso.

O caminho para fazer drifts longos e controlados pode ser longo, mas cada pequena vitória, cada donut bem feito, cada transição acertada, traz uma satisfação imensa. Agora você tem um roteiro claro de como aprender a fazer drift. Respeite o processo, seja seguro, divirta-se e boas derrapagens!

Matthew Golbergson
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